Sinto Falta...

... do cheiro, da química, de me entregar, e querer me entregar...
... da paixão e da sensação de fazer tudo certo; tudo, de uma forma maravilhosa...
... da aventura e da emoção, do não-tédio, da contramão...
... da faísca no olhar quando a gente sabia que era hora,
... e da dor imensa de ir embora...

Dos tempos que eram de "tudo ou nada",
Brigas, beijos, tapa na cara,
Tempero, vícios, tara,
Sofá, tapete, na sala,
Cozinha, mesa, talher...

Sinto falta de tudo. Tudo, menos não mais ser tua mulher.

(Serpe Afrasi)
13/12/2011

O restinho de poesia que ainda me restou descansa aqui, dentro de mim... e também no espaço desse blog. Ainda bem! =)

TEORIA x PRÁTICA

Eu sempre achei o amor mais bonito na teoria que na prática.

A teoria, claro, sempre muito regada a filmes românticos, mostrando aquela idealização de amor que só acontece com 0,0001% da população mundial. Filmes, seriados, animações da Disney, todos são produtos que vendem muito mais do que um sonho, vendem a alienação da nossa própria consciência, como uma droga que te traz as alucinações mais bacanas.

Mas como as melhores teorias existentes nunca saíram do papel, o amor que a gente costuma ver na TV também é só uma teoria, e nada mais. A não ser que você, num golpe de pura sorte, quase como um ganhador da MEGASENA, passe a fazer parte desses 0,0001% no planeta.

O fato é que não. O amor que a gente compra ou aluga nas locadoras não existe pra maioria das pessoas. Não se preocupem, não se exaltem. Eu também me senti enganada... Na verdade, ainda me sinto, muito. Sempre que vejo aqueles filmes, eu me pego olhando pro meu namorado com aquela cara de "a culpa é sua!".

Não é.

E somente depois dos 21 eu começo a me tocar disso tudo. Sacanagem. Quanto tempo eu perdi? Amigas, quantas de nós não CRESCEMOS, vivemos uma VIDA em cima disso? Desde que me entendo por gente eu sonho com cenas de filme na minha vida...

Até chegar na PRÁTICA...
Até perceber que o filme da minha vida, quem faz sou eu. Até eu perceber que tive SIM momentos que nunca foram gravados em filme nenhum. E que momentos...
Com a prática e com todos os sonhos caindo por terra é que você é capaz de despir o seu amor de toda a maquiagem Disneylandiana e Hollywoodiana. E sem essa maquiagem você vê o que sobra de tudo... Alguns vão odiar, não vou mentir. EU ainda não gosto muito do que eu vejo...
Mas depois de algum tempo seus olhos se acostumam e você pode ATÉ gostar daquilo...
Dá uma chance, né?


Afinal, quase todos os namoricos começam como uma cena de filme...
Mas, você sabe o que acontece depois do final feliz e depois dos créditos finais?


E acho que esse foi meu texto pro "Dia dos Namorados", futuros maridos e esposas, talvez!
Let it be. Paz, tranquilidade, respeito e confiança. E saúde. O resto vem junto...

Beijos pro meu amor.

Como você quer ser lembrado?

Héroi ou Vilão?
Calado ou Comilão?
Feliz ou Depressivo?
Quieto ou Amigo?

Eu quero que me lembrem uma pessoa cheia de defeitos, assim como sou. Toda desfeitinha. E com minhas poucas qualidades. Aqueles que gosto podem falar mal de mim, assim como um conterrâneo pode falar mal da nossa terrinha.

Os de fora, não. Pra eles, serei imaculada.
Santa, bondosa e filha exemplar.

Mas para os que me conhecem, não...
Serei Lucy Raiane Peres Farias.
E a definição, vocês constroem, ok?
Eu só vou ficar vendo a confusão lá de cima,
a confusão que vai ser pra vocês entrarem em um consenso...

Até descobrirem que eu fui um paradoxo.

Beijos!

I just wanna be myself!

Esse mundo é uma coisa louca. Isso ninguém sequer pode discutir. Ser normal, hoje em dia, é ser minoria. É ser careta, é ser sem graça, otário, no mínimo...

Daí pinta a dúvida dos conceitos. O que é ser normal? O que é ser diferente? O que é a loucura e a razão?

Cada qual com os seus conceitos e pré-conceitos formados, aqui vai o meu: Vejo cada vez mais pessoas tidas como "normais" sendo pessoas não dignas de exemplo, do que aqueles ditos "loucos".

E então o que fazer? Quando um mundo louco é maioria, quando as bases começam a chacoalhar de tal forma que o certo e o errado se fundem numa só massa bonita e disforme? Quando se tem milhares de exemplos a seguir? Que caminho tomar agora?

O que fazer pra não se sentir excluído do seu próprio mundo? O que fazer pra virar um louco como os loucos que você conhece?

Eu realmente não sei se sou normal, também não me acho louca. Dois conceitos que limitam tanto uma pessoa, não acham? Ou você é louco, ou normal. Ou é tímido, ou extrovertido. Ou engraçado, ou sem-graça.

Prefiro tomar como exemplo um certo termo do universo GLS, ou GLBT, ou LGBTTIS, como queiram vocês: "Bissexual". É aquela pessoa que não precisa escolher, basicamente. Homem, mulher, pode vir os dois.

Então, porque não tomá-los como exemplo e dizer: "Eu sou BI tudo"? Necessário isso de se auto-afirmar normal ou louco, alegre ou triste, tímido ou extrovertido?

Nunca vi um livro que conceituasse você, eu, ou qualquer outra pessoa nesse mundo.
Por que fazer isso consigo mesmo?

Seja você, ponto.
; ]

Invisible

Passar despercebida quase que todo o tempo tem suas vantagens e desvantagens. Minha vida sempre foi assim, tranquila, pacata até demais. Sempre preferi ser meio que "invisível" pros outros, dá menos trabalho, menos estresse, menos tristezas... porque tenho esse azar de ter gente ruim se aproximando. Não sei se sou eu que as atraio... enfim.

Mas também tem bastante gente legal. Só que por precaução eu fico na minha mesmo. Às vezes bate a carência... só que eu acredito que o segredo tá num detalhe...

Você tem que ser percebido pelas pessoas certas. Isso leva um tempinho quase sempre...

Já é feliz ter algumas dessas pessoas de olho em mim. ;*